Aqui e agora, menos palavras e mais poemas. Mas a poesia não é feita de palavras, rapaz? você me pergunta. Não, não é; te respondo, pondo verso sob verso, sobre viva, sobre verso:
Pré sentimento
"Sempre evitei falar de mim,
falar-me. Quis falar de coisas.
Mas na seleção dessas coisas
não haverá um falar de mim?"
-João Cabral de Melo Neto
Preciso de algo.
ninguém
que me
apresente
a alguém
como eu.
Mas me
reapresente
represente
para algo
além ou
aquém.
daqui.
alguémninguém
olhos vendados
e abertos
para o túnel
no fim da luz.
...
Só crateras
desconhece-te
a ti mesmo.
O ditato
me edita
me dita
medita.
...
Beijo e vinho
rir do começo ao fim
ir do começo ao fim
entre eros e
acertos.
...
Caminhante soturno, seguindo o nada a nado e cantando um tantão. Procurando uma quimera químiqueira, vulgo vulgarmente vagando (em) paraísos artificiais. São ossos do ofício. Fogos do artifício. Isso isso isso.
Ainda ando, e me e te pergunto: O mundo é grande, ou é pequeno e dá voltas demais?
Com muito ou pouco prazer, contando o conto que for.
Contanto, no meio de tanta coisa, coiso. E saiu agora:
Vamos vendo
até onde
for
vamos vento
até onde
flor.
Lavamos nós?..
Pré sentimento
"Sempre evitei falar de mim,
falar-me. Quis falar de coisas.
Mas na seleção dessas coisas
não haverá um falar de mim?"
-João Cabral de Melo Neto
Preciso de algo.
ninguém
que me
apresente
a alguém
como eu.
Mas me
reapresente
represente
para algo
além ou
aquém.
daqui.
alguémninguém
olhos vendados
e abertos
para o túnel
no fim da luz.
...
Só crateras
desconhece-te
a ti mesmo.
O ditato
me edita
me dita
medita.
...
Beijo e vinho
rir do começo ao fim
ir do começo ao fim
entre eros e
acertos.
...
Caminhante soturno, seguindo o nada a nado e cantando um tantão. Procurando uma quimera químiqueira, vulgo vulgarmente vagando (em) paraísos artificiais. São ossos do ofício. Fogos do artifício. Isso isso isso.
Ainda ando, e me e te pergunto: O mundo é grande, ou é pequeno e dá voltas demais?
Com muito ou pouco prazer, contando o conto que for.
Contanto, no meio de tanta coisa, coiso. E saiu agora:
Vamos vendo
até onde
for
vamos vento
até onde
flor.
Lavamos nós?..
Xuuuu!
ResponderExcluirQue teeexto profundo *-*
Lavamos nós o/
bjO bjo
amOOo!
Ah meu amIgor..de sempre.
ResponderExcluirAdmirávéis versos di'versos...
Muito boa a sua escrita... Parece uma grande brincadeira com letras as palavras... é bom, di-ver-te!
ResponderExcluir(Cheguei por intermédio das fotografias do Diego Sá)
Abraços
Gostei muito do seu blog..vc tem mto talento cara..parabéns..
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