Voltam as aulas e toda a falta de vida decorrente das nossas práticas acadêmicas, onde procuramos, nas salas de aula do curso de Letras, quase sempre fazer um trabalho semelhante ao de alguns engenheiros florestais da UFLA que vivem para otimizar o desmatamento e cortar cortar cortar destruir destruir destruir toda a beleza do verde e do vivo. As folhas são diferentes, mas a clorofila, nem tanto. Enfim, mesmo assim, ainda tem quem plante, até sem agrotóxico.
Lançamento de livros do concurso de Poesias da UFSJ, entre outros mais. Teve vinho no final. Muito bom. O vinho. :
EM-BRIA-GA-TE!
Já dizia o Balde.
(vivendo no
Bode Lar)
Por falar em vida, um poema escrito em dia de peça mui bela do grupo galpão, e do nó na madeira do filho de João Nogueira, ainda não a altura de quem saiu da barriga de seu pai, mas fazendo um belo samba. Afinal, o poeta se deixa levar por essa magia... e o verso vem vindo e vem vindo uma melodia... e o povo começa a cantar ?
Questão de vida
mão faz mal sujar de sêmen
seus seios semânticos
Palavra
Palavra de homem
pra corromper seu hímen
só suando
Sangue
doar Sangue ao signo
sinto. sinto muito
fundo
silenciar seu grito
minha língua
minha língua na sua
nua
tentar. criar o novo
novamente
de todas as formas
em todas as formas
sugar tudo
até que não reste
nada além
de nosso mundo
num segundo
de poder. poder
pra ter
Você
para mim
o Vulto.
31/07/2010
Foto: lua - (c) sede de luz - Irgou Alves - (clique se tiver coragem)
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É irgão, poemas de altíssima qualidade hein meu velho!
ResponderExcluirNão gostei da peça lá do galpão, mas se serviu pra te inspirar...
ao menos o vinho teve bom
Ah e outra coisa
ResponderExcluirRola de vc trabalhar a entender qual é o significado de inferno em sua vida, o que representa.
São 3 meses em que inferno faz parte do títulos de seus posts
abraço
Igor, você é foda! beijos. Adorei seu blog, adorei seus poemas...
ResponderExcluirbeijos