Fiz uma postagem meio longas com poemas, e não sei se por conta da foto que coloquei por último, deu uma desconfigurada nos espaços entre os versos, que eu não vou arrumar agora, fica assim até segunda ordem:
Fiquei esperando esperando esperando um tempo ou um tino pra descrever de forma mais minusciosa o méxico, ou um pouco desse calor que é aqui, seja humano, pimenta ou tequila.
E como sempre, o tempo não vem, quando esperamos, mas nesse meio tempo muita coisa vêm, muita coisa passa, inclusive alguns poemas curtos, que eu andei escrevendo a uns tempos e posto aqui pra não serem perdidos na virtalidade do diànoite:
Tenho visto que os expoentes
da minha geração não são
da minha geração
Fiquei esperando esperando esperando um tempo ou um tino pra descrever de forma mais minusciosa o méxico, ou um pouco desse calor que é aqui, seja humano, pimenta ou tequila.
E como sempre, o tempo não vem, quando esperamos, mas nesse meio tempo muita coisa vêm, muita coisa passa, inclusive alguns poemas curtos, que eu andei escrevendo a uns tempos e posto aqui pra não serem perdidos na virtalidade do diànoite:
Tenho visto que os expoentes
da minha geração não são
da minha geração
não
O futuro desses tempos
é levantar da cadeira
e cair no caixão
..
Felinanoite
num dia desses
da infância
sentimental
que nunca passa
num dia cheio
de chuva
de lágrima
de mágua
quase sempre
não acontece
nada
além desse voar
fora da asa
esse perder-se
em sua própria
madrugada
até aí não há
o que valha a pena
ou a tinta
dum poema
mas na paisagem
do quarto mudo
percebo um olhar
quieto, profundo
um gato negro
me pula o colo
me lambe a face
e ronrona
um silêncio pleno
me nasce
e qualquer possibilidade
de palavra
me abandona
...
Tarde de agosto
o espelho não vê
o seu rosto
Felinanoite
num dia desses
da infância
sentimental
que nunca passa
num dia cheio
de chuva
de lágrima
de mágua
quase sempre
não acontece
nada
além desse voar
fora da asa
esse perder-se
em sua própria
madrugada
até aí não há
o que valha a pena
ou a tinta
dum poema
mas na paisagem
do quarto mudo
percebo um olhar
quieto, profundo
um gato negro
me pula o colo
me lambe a face
e ronrona
um silêncio pleno
me nasce
e qualquer possibilidade
de palavra
me abandona
...
Tarde de agosto
o espelho não vê
o seu rosto
.
Tarde demais, moço
o vento não seca
o seu desgosto
.
o seu desgosto
.
Sessão da tarde
sair do ar parece ser
a única vontade
.
um grito louco
vaiavozvoandonovento
fica o assopro
.
Trevas da tarde
tudo arde
e passa vontade
.
o branco, o vôo
nonada a verdade
a vida, o esboço
...
já que tenho dedos
faço o que quiser deles
aponto estrelas
enfio no cu
ou escrevo o caminho
ou escrevo o caminho
entre eles
como se fosse verdade - a esperança
transcrevendo, agradável e outras vezes desconcertante, passos de pés curiosos, no mesmo novo terreno...
ResponderExcluirMuito bom sô Igor!
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