estudando Borges e Cortázar na Madrugada.
eis que surge a Chuva, o ar umidece, e com ele, palavras.
Escuta
tudo muda
lá fora no Mundo
eu, mudo
...
Chuva
o Céu desaba
a Noite escorre
eu, deságua
...
Chuva II
Vento frio
a Noite chora
eu, Rio
...
Chuva III
o Céu transpira
o correr do Dia
eu, Trilha
...
Chuva IV
recompensa
as violetas do Sol
o Céu condensa
...
Chuva V
Nuvens ao Vento
primeiro, Luz
depois, lamento
...
Chuva VI
Grito irado
um encontro de nuvens
deu errado
...
Parábola do Salto da Cigarra
essa
nem jesus
contava
...
dedico esses cantos molhados pra Simone, amiga querida que celebra hoje sua rodaviva, e que tanto me ensinou das Chuvas de dentro e de fora.
a ouvir o Mundo. a viver o Agora.
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Q legal!!!!
ResponderExcluirAdorei ...
Lindo filho....
ResponderExcluirLi os textos que postas aqui e gostei. Há muita poeticidade em suas palavras.
ResponderExcluirbomito! chuva é assim... poética mesmo!
ResponderExcluirAdorei...a chuva poética. Obrigado querido amigo!
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