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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Atronarta Libertado - solto no espaço

Essa da arte de astronarta fica pra outra data. Por ora, no tempespaço-tempestade relampando-relativo, o pó dum poema cinzelando concreto:

Solte o se, o si

faça-se fumaça
sonhe esse sono
sangre esse osso
suma essa sombra
asse esse aço

sem susto
cem passos
cem saltos-
pássaros
cintilando
no espaço

seja seu
sempre - somos
o sumo:
semente
somente
se

ser
se
saber
si
solo
sol

o
ó

.
.
! . ?




Abraços reticentes . . .

4 comentários:

  1. Massa, curti o poema. Bem concreto mesmo, gostei da assonância, da musicalidade :]

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  2. Muito bom, perIGOR!
    Continue assim! rs*
    Agora sem zoar: espero que esse blog vá pra frente, viu?!
    Beijo!
    BahNANA.

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  3. ler suas "coisas" deu muitas saudades, akelas coisas que falamos no msn..

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  4. irgocentricamente falando

    esses versos tropeçados
    embebidos com paixão

    merecem minhas saudações

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